domingo, 2 de fevereiro de 2014

Nosso primeiro cuscuz

"Virei" nordestina em 2005 quando saímos do Rio de Janeiro e nos mudamos para o nordeste - Aracaju.
Em nossa primeira visita, mesmo antes de nos mudarmos, provamos no café da manhã uma iguaria bastante presente na mesa dos moradores, 
o Cuscuz.
Ganhamos um pedaço enorme e ficamos sob "ameaça" de não comermos tudo. 
Pra nós foi uma eternidade. O gigantesco 
(e alto) pedaço amarelado não terminava nunca! 
Questão de costume.
Hoje com nosso filho João de um aninho, percebo que temos que inserir todos os alimentos em sua dieta, principalmente esse que é tão peculiar. Confesso que cheguei a pensar em não dar, pois não tínhamos o hábito de comer cuscuz em casa, mas estava errada. Ele precisa partilhar da cultura local, e nós também.

É muito interessante pra nós que estamos acostumados à média
 (café com leite), ao delicioso café preto, ao pão na chapa e ao misto quente, visitar uma padaria nas regiões mais centrais de Aracaju. Eles fazem lindos bolinhos de milho (cuscuz) e estes são servidos com os mais diversos acompanhamentos como leite, ovos, carnes, linguiças e por ai vai. Há quem coma com tudo!



Já comprara essa pequena cuscuzeira mesmo antes do João nascer como forma de provar o cuscuz mas nunca usei.
No sábado fiquei com a ideia fixa de que seria a hora e me aventurei a manipulá-la. Minhas amigas me auxiliaram pelo telefone mas enchi demais o compartimento inferior da engenhoca e "encharquei" parte do preparo. 
Deu pra salvar a metade.



Ofereci ao João com um ovo de codorna frito em uma gota de azeite. O danadinho aprovou o prato.



Aliás, puxou à mãe nesse quesito. Acho que sua primeira frase vai ser: "Eu também querooo".



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