Gastronomia e Moda - TUDO A VER!

Sempre me interessei por moda!

Essa foi minha primeira paixão na vida.

Assim que mudei para Aracaju pensei que esse sonho não tinha futuro...

Não achava nenhum curso na área, ninguém se interessava por moda profissionalmente por aqui, uma lástima!

Por algumas vezes o Senai local anunciou um curso de Introdução ao Design de Moda. Me inscrevi todas as vezes mas nunca teve quorum. Tentei achar cursos em cidades vizinhas e, nada! Acabei desistindo do meu sonho de trabalhar na área e enveredei por outros caminhos...

Engraçado, mas não acredito em coincidências e sim, em sincronicidade.

Mais de 06 anos depois, por intermédio de uma amiga, conheço uma pessoa totalmente antenada com moda, arte, design...

Fiquei apaixonada pelo trabalho dela.

Conversa vai, conversa vem, descobrimos que nos conhecemos "naquela" época, quando eu cheguei e estava sedenta por moda. Infelizmente eu não tive forças pra seguir neste caminho, mas ela persistiu. Persistiu e venceu!

Ontem, dia 27 de março, minha querida e talentosa amiga, Rose Prado, proferiu uma palestra maravilhosa sobre tendências - Primavera Verão 2013, inaugurando uma série de palestras do "Movimento Fale de Moda".

A palestra foi um sucesso!

Neste primeiro momento, foi ministrada apenas para um público seleto, e eu estava lá, que honra!!!!!!

Fotos: Márcio Dantas

No dia 03 de abril acontecerá nova edição.

Ainda dá tempo de se inscrever.

Que bom que já podemos contar com iniciativas como essa aqui na cidade. Meu irmão, Emmanuel, que é super antenado no assunto, está vivendo o meu momento de 2005 agora. Ótimo para ele e para muitas pessoas que podem contar com a Rose para inspirá-los e seguir, como ela, nessa área tão interessante.

Eu, continuo amante da moda, porém apenas curiosa, apaixonada por meu marido e pela gastronomia.

Minha arte é essa.

E muito do que aprendi em moda se aplica na cozinha.

Tudo deve ter sintonia, cair bem, ser adequado ao momento, ao clima.

Não precisa ser caro para ser bom.

O que é necessário é bom gosto, simplicidade e sintonia.

Quem sabe não surge uma parceria? Quem sabe...

Informações sobre a palestra: (79) - 3042-7416

http://www.facebook.com/?ref=logo#!/photo.php?fbid=426134454068493&set=a.294404650574808.107272.100000158261879&type=1&theater&notif_t=photo_comment_tagged

Strogonoff do Márcio - a versão não vegetariana

Publiquei anteriormente a versão deliciosa da Nathália, nossa amiga vegetariana, que nos surpreendeu com um strogonoff de proteína de soja. Hoje vou compartilhar com todos a versão não vegetariana do prato feita pelo meu marido, Márcio.
Como já mencionei, provei algumas receitas com os mais diversos ingredientes. Mas preciso confessar uma coisa e, sem que ele saiba (rsrsrsrs), o melhor strogonoff que já experimentei foi o preparado pelo Márcio.
Meu sogro, com sua mente prática, sempre fala que pra fazer esse prato, bastam abrir latas! Lata de creme de leite, de extrato de tomates, de champignon...
Não vejo dessa forma e acredito que vocês também não verão depois de acompanhar a maneira carinhosa e dedicada com que meu marido vai passando de uma etapa a outra.

Bom proveito!

Ingredientes

600g de frango cortado em pedaços médios

01 colher de sopa de manteiga sem sal
200 ml de Conhaque para flambar
450ml de molho de tomates
01 cebola grande cortada em brunoise
400g de creme de leite light
200g de Champignon
Sal a gosto
02 colheres de molho inglês a gosto
Pimenta do reino a gosto
200g de queijo minas frescal

Modo de Preparo

No fogo alto, suar a cebola com a manteiga na panela e antes de dourar, acrescentar o frango e envolver na mistura. Em seguida, colocar o conhaque na panela e, com cuidado, flambar o frango.

   

Quando o fogo baixar, o álcool já vai ter evaporado. Reduzir o fogo e, nesse momento, colocar o molho de tomate e o creme de leite na panela.

Acrescentar o champignon com um pouco do soro, sal, pimenta do reino e molho inglês, mexendo sempre.
Assim que levantar fervura, acrescentar os pedacinhos de queijo delicadamente na parte superior da panela, sem mexer pra que não grudem no fundo por aproximadamente 10 minutos, retirando com uma escumadeira, as impurezas que se acumulam na superfície da panela.

O ideal é que a cada 05 minutos, todo o conteúdo da panela seja revolvido para que o queijo não grude no fundo.

Assim que o molho esteja homogêneo e mais encorpado, todos os sabores já absorvidos, é hora de ajustar os temperos e servi-lo acompanhado de salsinha picada, arroz branquinho e batatas chips.

Esse D E L I C I O S O tinto, Bordeaux Supérieur, Les Combelles 2007 nos acompanhou brilhantemente.     

Strogonoff de soja da Nathália

No Livro da Cozinha Clássica, Sílvio Lancellotti revela, entre algumas das receitas mais famosas da história, que um prato bastante conhecido e apreciado por nós, o strogonoff, deveria se chamar na verdade, Filé Stroganov.

Ainda segundo o livro, não há referências precisas. A expressão viria de um verbo russo, strogat, que significa cortar em pedacinhos. O autor cita também uma provável história datada do século 16 e 17 onde soldados defensores da Carélia, Rússia, nas fronteiras da Finlândia, carregavam suas carnes em grandes barris, preservados com sal e aguardente. Quando sentiam fome, cozinhavam a carne com cebola e creme azedo em gordura bem forte. Segundo o Larousse, um cozinheiro de Pedro, o Grande (1672 – 1725), indicado ao czar por um nobre general de sobrenome Stroganov, refinou a alquimia com ingredientes ocidentais. O prato Stroganov era bastante apreciado pela aristocracia em Moscou. No final de 1800, um parisiense chamado Thierry Costet adicionou ingredientes ainda mais refinados à receita como cogumelos, mostarda, páprica e picles de pepino. Depois da insurreição comunista em Paris ocorrida em 1917, os aristocratas afugentados pelo Bolchevismo (Revolução Russa de cunho político) sagraram esse delicioso prato na França.

O Brasil recebeu a receita dos europeus, já com a versão francesa. Conheço algumas mas, cada um dá seu toque ao prato e inclui ou substitui uma série de ingredientes da receita principal afim de conceber a versão que mais lhe apraz.

O prato que vamos apreciar é uma versão vegetariana feita pela Nathália, que nos visitou com nosso amigo Bruno no último carnaval.

 

Ingredientes

250g de proteína de soja média

01litro de água

01 cebola média cortada em brunoise

230g de queijo provolone em cubos pequenos

100g de champignon

02 dentes de alho cortados em brunoise

60 ml de molho shoyo

400ml de molho de tomates

400ml de creme de leite

Sal a gosto

Azeite a gosto

Orégano e pimenta calabresa à gosto

 

Modo de Preparo

Aquecer a água em uma panela grande. Quando ferver, retirá-la do fogo e colocar a proteína de soja por cerca de 25 minutos para que a mesma hidrate e amoleça.

Depois desse tempo, escorrer a proteína, retirando o excesso de água, pressionando-a. Reservar.

Se achar que a soja cresceu muito, ela pode ser cortada pela metade (a Nathália cortou).

Suar o alho e a cebola no azeite. Acrescentar a soja sem o excesso de água para que ela possa absorver os temperos. Refogá-la com sal, shoyo, azeite e orégano. Em seguida, acrescentar o champignon e o molho de tomates e manter em fogo baixo.

 

 

 Quando ferver, adicionar o provolone e manter a panela fechada por cerca de 10 minutos para que o queijo derreta.

Retirar do fogo, acrescentar o creme de leite e servir.

 Para acompanhar, arroz branco e batatinhas assadas no forno salpicadas com cebolinhas, feitas pela minha sogra, a Márcia.

Todo mundo reunido, aguardando o jantar.

Em destaque na foto, a responsável por essa refeição deliciosa,

a Nathália (direita).

 Obrigada pela visita, amigos.

Voltem sempre que puderem!