Sou muito suspeita em falar de Minas. Quando morávamos no RJ, era destino certo nos feriados. Mesmo aqui em Aracaju, já fomos pelo menos três vezes. Nossos destinos preferidos? Conceição de Ibitipoca e São Tomé das Letras.
Da última vez, conhecemos um pouquinho da capital, Belo Horizonte.
Sabe aquela história de que a gente precisa apenas de um motivo pra fazer o que gosta? O nosso dessa vez foi o Festival de Comidas di Buteco que aconteceu no início de maio. Nesse caso, foram quatro motivos: MG, comida, buteco, cachaça e os mineirinhos (ô gente boa, sô)!
Como moramos um tanto longe, foi muito corrido, mas ótimo!
Festival à parte, o Mercado Central dá um show! Tem de tudo, panelas, sacolas, linguiças, pimentas, bebidas, temperos, alimentos, botecos, artesanato e os queijos...
Nem preciso comentar!
Visitamos o máximo de botecos possível, Márcio, eu e minha cunhada Luiza, provando os pratos do concurso, sempre acompanhados por uma branquinha expetacular, especialidade mineira (uma delas).
Tenho uma quedinha por butecos, não posso ver um bacaninha que quero visitar. Adoro comer em balcões, às vezes até em pé, tem toda uma mística, acho que me sinto boêmia. O RJ é cheio deles, pode ser uma questão cultural.
Os mais sofisticados franziram o nariz nesse momento, não foi? Mas acredito que iriam se surpreender, experimentem.
Tivemos o prazer de experimentar o petisco "Coisas da Lora", do Bar da Lora, vencedor do terceiro lugar nesse quesito.
Coisas da Lora: Costelinha e cupim na chapa com molho de queijo minas, batata baby e queijo minas temperado.
Talvez esse tenha sido o lugar mais animado que fomos. Estava simplesmente lotado! Não somos daqueles que ficam horas na fila pra entrar em lugar nenhum, mas algo dizia pra nós que valia a pena e o bacana é que as garçonetes não privilegiavam ninguém, as pessoas foram postas pra dentro da corda na ordem de chegada. Na verdade, tivemos que dividir uma mesa de uns 50 cm de diâmetro com mais 04 mineirinhos que já estavam ali provavelmente desde o momento em que o bar foi aberto. Foi engraçado demais e, entre várias doses de branquinha ainda tomamos algumas garrafas de cerveja "mofada" de tão gelada que eram.
Não houve um prato que comemos que não estava muito bom, e o ambiente ajuda, né?
No Café Bahia, degustamos o BBB Bahia mas confesso que fiquei de olho no bife à milanesa servido com limões cortadinhos que serviram a um frequentador assíduo. O problema é que não era possível comer além dos pratos do concurso, não cabia!
E olha que dividimos tudo por três.
BBB Bahia: Bolinhos de carne, bolinhas de queijo e bruschettas mais os molhos de queijo e ao sugo.
No Café Palhares, o meu predileto, o CEQCE.
CEQCE: Carne desfiada, molho de queijo Minas, cebolas crocantes.
NO Chamego’s bar, o UAI PODE! UAI PEDE!. Muito bom, mas preciso salientar que a “sacanagem”, o espetinho de salsicha, queijo e azeitona, estava ótima.
UAI PODE! UAI PEDE!: Filé de frango ao molho branco gratinado com queijo tradicional mineiro.
No Bar do Antônio (Pé de Cana), o preferido do meu marido e da minha cunhada, Costelinha Embriagada.
Tivemos que pedir um segundo prato.
Costelinha Embriagada: Costelinha assada com molho de cachaça e rapadura e pacha mineirinho (cubos de queijo pacha, empanados e fritos).
Para o ano que vem, a mandioca e a linguiça no palito serão as estrelas do Festival.
Nós já vamos nos preparar, e você?
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