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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Produção de Cerveja Artesanal - Confraria do Marquês - RJ


Gosto muito de apreciar cervejas.

Sempre que vejo uma diferente no mercado, trato de adquiri-la.

Já tentei por duas vezes realizar um grande duelo. Levei pra casa umas 10 cervas diferentes, de várias nacionalidades e tipos, mas acabei me distraindo e meu marido foi bebendo uma a uma...

Tudo bem, vou continuar tentando!

Em uma das minhas pesquisas na internet, achei um curso que ensinava a produzir cerveja. Não acreditei naquilo!

Como eu poderia produzir minha própria cervinha????

Quando entrei em contato com eles, não havia nenhuma turma prevista mas, assim que a data surgiu fui avisada por e-mail. As passagens estavam bem caras, o curso era no RJ e quando eu já estava desistindo surgiu uma promoção irresistível de passagens e lá fui eu!

O curso aconteceu no último sábado, dia 26 de maio, no segundo andar do Restaurante Atelier, na rua São Bento, centro da cidade. O dono do restaurante, super gente boa, esteve presente durante todas as quase 10h em que estivemos lá, dando suporte ao curso e nos abastecendo de comidas gostosas e diga-se de passagem, essenciais pra manter o “equilíbrio”, uma vez que bebemos as mais variadas cervejas (de excelente qualidade) durante todo o período.

A história da Confraria do Marquês é muito bacana. Eles começaram como curiosos, foram buscando parcerias, estudaram, se organizaram e hoje ministram cursos, encontros e concursos. Existe uma associação, a Acerva Carioca que está presente em vários estados brasileiros.
Quem sabe não chega a Sergipe?

 
Pude acompanhar cada etapa do processo de produção caseira de cerveja, o cuidado com os grãos, com a higienização dos utensílios, além de dicas para armazenamento. Experimentamos algumas cervejas produzidas por eles, todas muito boas, e alguns rótulos brasileiros e estrangeiros de cervejas especiais (diferenciadas, importadas ou nacionais, produzidas de forma artesanal ou com receitas antigas ou tradicionais que, em sua maioria, utilizam matéria prima de boa qualidade, com nenhum ou pouco aditivo químico).
 
 Cevada moída na hora
 
Apesar de estar um pouco cansada da viagem, aproveitei muito bem o curso e conheci pessoas muito interessantes. Daqui um mês e meio eles convocarão todos os alunos para degustação da cerveja que vimos nascer.
Não sei se será possível estar presente, espero que me mandem uma garrafinha!
 
 Tiago, eu e André, dois dos três organizadores do curso.

Turma do 29º Curso da Confraria do Marquês


Nota: enquanto escrevia esse post no avião de volta pra casa, adivinha só o que ofereceram pra acompanhar o lanche: uma cerveja!

Acho que o comissário tinha poderes especiais e adivinhou que estava escrevendo sobre cervejas, pois quando ele passou novamente, me ofereceu outra. O cara era tão legal que trouxe um saquinho de amendoim pra acompanhar.
Por educação, e só por isso, aceitei!


 http://www.confrariadomarques.com.br

domingo, 20 de maio de 2012

Itabaiana SE - Parte II

Continuando o passeio...

Partindo da Casa de Farinha, seguimos para o Parque dos Falcões.
Basta pegar a BR, sentido Aracaju, depois do município de Areia Branca.
Passando os quebra molas, do lado esquerdo da pista existe um esqueleto de um outdoor, ele marca a entrada para o Parque, não há placas.
Subindo a estradinha de terra, em boas condições, chega-se ao Parque dos Falcões em mais ou menos 15 minutos.
A história do lugar é incrível.


O Percílio, responsável pelo Parque, se comunica com os animais e descobriu esse dom aos 7 anos quando ganhou um ovo de Carcará que deu origem ao seu fiel amigo Tito, hoje com 28 anos.

  Persílio

Interação com os visitantes


O Instituto tem autorização do IBAMA para a criação de diversas espécies como gaviões, falcões e corujas em cativeiro e tornou-se referência na reprodução e reabilitação dessas aves mundialmente.



Passamos mais de uma hora com o Persílio que nos apresentou cada um de seus “hóspedes”, muitos deles fragilizados pela ignorância e agressividade humanas.

 


Tivemos o prazer de segurar algumas espécies de aves e encontramos também um filhote de tamanduá.

 

O visual lá de cima é muito bonito.

Passeio muito interessante e satisfação garantida!


As visitas precisam ser agendadas com antecedência com o proprietário,
Percílio, pelo telefone: (79) 9962-5457 ou 9131-3496.

 

Logo depois, e já tínhamos visto na ida para Itabaiana, fizemos um pit stop do lado direito da pista em uma casa que vende doces em calda de diversas frutas.

Tinha até de groselha.

sábado, 12 de maio de 2012

Itabaiana SE - Parte I

Moro em Sergipe desde 2005.
Quando cheguei aqui, meu marido e eu fomos logo tratando de fazer vários passeios, mas gostamos mesmo daqueles fora da rota comercial.
Sabe quando você visita o Rio de Janeiro e vai ao Cristo, às praias e aos bares famosos? Passeios lindos e turísticos. Não estou desmerecendo nenhum deles, pelo contrário, gostaria de acrescentar que pra ficar ainda melhor é muito bom quando você se junta com algum “local” e descobre uma feirinha vintage, um botequinho charmoso onde você fica ao redor do balcão, um galeto tradicionalíssimo em pleno centro, um sambinha, um mosteiro, enfim, coisas que só se conhece acompanhado de alguém de lá, com raízes.
Sergipe tem um potencial turístico incrível, muitos encantos, mas pouco desenvolvido nesse aspecto.
Nesses 07 anos que vivemos aqui descobrimos alguns deles, mas foi recentemente que visitei o Parque dos Falcões, no município de Itabaiana há 45 km da capital, Aracaju.
Nossa viagem começou com um pit stop na fazenda Boa Luz, local com uma infraestrutura bem atraente, principalmente para quem tem filhos. Eles dispõe de parque aquático, passeios e zoo com animais da fazenda. Muito legal.
Produzem uma cachaça muito boa com o mesmo nome do local e promovem visitações à fabrica.
Saindo de lá, seguimos para o centro de Itabaiana, em busca da tradicional Casa de Farinha.

Foi bem fácil encontrá-la, ela situa-se próximo à praça de eventos e os moradores são bem cordiais, indicando a direção correta a tomar.


A Casa funciona todos os dias, das 07h às 21h e, completará 14 anos de existência em agosto, mês de aniversário da cidade. Duas famílias se revezam a cada semana no preparo de deliciosos doces como o bolo de arroz, de puba e macaxeira, pé de moleque, paçoca, saroio, mal casado, pamonhas, mingaus, entre outros.


A farinha de tapioca, base para grande parte das preparações é comprada nos povoados dos arredores e a macaxeira, produzida pelas próprias famílias.

As meninas são verdadeiros “doces”.

Cordiais e muito simpáticas foram explicando todos os doces, os preparos e tudo mais.
Uma verdadeira aula!
Saroio

Pé de Moleque

Pamonha

Bolos diversos



Para facilitar o contato, peguei o telefone da Wiliana, uma das meninas, (79) 9811-7055.



www.boaluz.com.br

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Oh, Negão Gostoso!

Calma!
Esse é o nome de uma deliciosa sobremesa servida no restaurante Caçarola, no Mercado Antonio Franco, no Centro de Aracaju.



Já mencionei o restaurante na seção “Sem medo de errar”.

Ele é comandado pela talentosa Magg, funciona todos os dias, de segunda a sexta, com variadíssimas opções no self service. Ela capricha nas saladas, utiliza ingredientes locais, frescos e de qualidade, além de sempre estar inventando algo novo.

Pratos como o sururu e as moquecas são frequentes, além de preparações que utilizam frango e camarão.

Tudo isso sem falar no cardápio, em formato de caçarola, que é um deleite!

Aos sábados e domingos, o restaurante funciona a la carte e você pode saborear o Camarão da Barra, meu predileto. São frutas da época cozidas com alguns legumes e camarão, perfeito!

Bom, voltando ao Negão...

Já frequento o restaurante há algum tempo mas não conhecia esse Negão.

Meu pai estava me visitando com a namorada e, cheio de graça, pediu à garçonete que lhe trouxesse uma “moça virgem”. Esse é o nome da sobremesa mais famosa do local, feita com sorvete de tapioca (sou viciada!) e calda quente de banana.

Insatisfeita com a gracinha do meu pai com a “moça”, a Solange perguntou se não havia nenhum “moço virgem” pra nós.

A garçonete prontamente respondeu:

- Temos um Negão Gostoso!

Sem saber do que se tratava, a Solange aceitou de imediato e meu pai ficou com cara de tacho...

De repente vem lá de dentro um perfeito brigadeirão com calda quente de chocolate e raspas de chocolate meio amargo.
Fiquei olhando, mas forte (estou de dieta, kkkk), resisti a cada pedaço que ela tirava do Negão.
 

Magg, percebendo minha angústia me ofereceu uma provinha do dito cujo mas acabou me trazendo um doce inteiro, imaculado. Cai dentro do Negão e só lembrei de tirar foto quando ele já tinha sido devorado pela metade.

Vale a pena conferir o Negão Gostoso pessoalmente!

Durante a semana também é possível reservar um dos pratos do cardápio com antecedência.

Magg, telefone: (79) 8831-9535